A Enauta Participações (ENAT3) informou que a Enauta Energia, sua subsidiária integral, assinou com a Petrojarl I Production As. e a Altera Petrojarl I Serviços de Petróleo a extensão dos contratos de afretamento e de Operação e Manutenção (O&M) do FPSO Petrojarl I para o Sistema de Produção Antecipada (SPA) do Campo de Atlanta.
A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado nesta quarta, 19.
A Enauta afirmou que os contratos terão duração adicional de até dois anos, passando seu término de maio de 2023 para maio de 2025.
O custo para adequação da unidade será de US$ 30 milhões.
De acordo com o comunicado, a extensão está condicionada à obtenção de Certificado da DNV (Det Norske Veritas), a ser emitido antes do término do contrato atual.
“Esse novo prazo promove a continuidade operacional do Campo de Atlanta e poderá permitir a operação temporária e simultânea do SPA e do Sistema Definitivo, se sancionado, otimizando o tempo de transferência dos poços do FPSO Petrojarl I para o novo FPSO do Sistema Definitivo. Outro ganho da extensão é a manutenção do fluxo de caixa operacional de Atlanta por mais de um ano, uma vez que poderá ser evitada a interrupção da produção entre o final do SPA e o início da operação do SD. Além disso, a ampliação da capacidade de tratamento de água reduzirá futuras restrições da planta de produção existente”, comentou Carlos Mastrangelo, Diretor de Operações da companhia.
Ainda segundo o fato relevante, está prevista uma interrupção da produção por 35 dias para a realização de manutenções em equipamentos que precisam estar desligados.
“A Enauta está trabalhando para que essas atividades sejam executadas concomitantemente com as paradas periódicas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, reduzindo assim a necessidade de paralisações adicionais”, explicou a petroleira.
No fato relevante, a empresa informou ainda que o processo de licitação do FPSO e demais equipamentos para o SD de Atlanta continua conforme planejado.
“A Enauta está avaliando as propostas recebidas visando a sanção definitiva do projeto (Final Investment Decision – FID) no primeiro trimestre de 2022 e o início da produção do SD em meados de 2024”, destacou a petroleira.
Localizado na Bacia de Santos, o Campo de Atlanta é operado pela Enauta Energia, que também detém 100% deste ativo
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