Enauta mantém perspectiva de aporte em campo de Atlanta

Enauta mantém perspectiva de aporte em campo de Atlanta

A petroleira brasileira Enauta (SA:ENAT3) segue em curso com perspectivas de investimentos bilionários no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, apesar do cenário de queda de preços globais do petróleo, informou nesta quinta-feira a diretora-Financeira e de Relações com Investidores, Paula Côrte-Real.

A executiva explicou que a empresa descartou, por ora, alterar planos previstos, apesar de admitir que o cenário atual de queda dos preços do petróleo traz volatilidade maior para seu negócio, especialmente no curto prazo.

“Estamos atentos aos acontecimentos, o mundo inteiro está, e não poderia ser diferente em uma empresa de óleo e gás. Mas, em função desta semana, a gente ainda não teve nenhuma revisão de capex ou de direcionamento da companhia”, disse Côrte-Real, ao participar de teleconferência com analistas de mercado.

A empresa dará início neste trimestre ao processo de tomada de preços para implantação do sistema definitivo de produção em Atlanta, que considera uma plataforma do tipo FPSO de 50 mil barris de petróleo por dia e a perfuração de até nove poços adicionais.

O investimento total previsto para o consórcio nesse projeto é de 1 bilhão a 1,5 bilhão de dólares, segundo a companhia.

“Claramente a gente está vivendo um momento de volatilidade agora, é um cenário um pouco mais nebuloso, a gente está acompanhando… Esse momento de tomada de preços é realmente fundamental para os próximos passos de Atlanta e acho que está tudo sendo analisado”, afirmou.

O campo de Atlanta, operado pela Enauta com 50% de participação, em parceria com a Barra Energia, produz atualmente cerca de 30 mil barris por dia, por meio de três poços em sistema de produção antecipada.

A Enauta planeja implementar o sistema definitivo em Atlanta por fases, sendo prevista inicialmente a perfuração de cinco poços até o fim de 2022, quando se espera o início da produção do sistema definitivo.

O lucro líquido da Enauta em 2019 totalizou 215,5 milhões de reais, redução de 49,3% em relação a 2018, principalmente por 2018 ter sido beneficiado pelo ganho com a venda da participação detida no bloco BM-S-8, onde está a descoberta da promissora área de Carcará, na Bacia de Santos.

PROTEÇÃO POR HEDGE

A executiva explicou ainda que a companhia tem uma política de gestão de riscos de mercado, que incorpora mecanismos de hedge para volatilidades de preços do petróleo.

“Para horizontes mais curtos de tempo, temos percentual de hedge maior do que para horizontes mais longos… Para esse primeiro trimestre, a gente tem entre 30% e 35% da nossa produção hedgeada com algumas opções de venda de óleo, a preços muito maiores do que a gente tem hoje no mercado, em torno de 57 dólares o barril”, afirmou.

Ao olhar 2020 como um todo, a empresa tem mecanismos de hedge aplicados para cerca de 25% da produção.

Fonte Investing

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